Desde já peço desculpa pelo titulo mega sensacionalista, mas garanto que não é click bait. Acompanhem-me por favor…
Isto é a história do Homem que, de manhã, a caminho do trabalho, estava a atravessar a passadeira e acabou por ser atropelado, levando à sua morte.
Mas afinal aonde é que entra a torrada no meio disto tudo? É agora 🙂
Isto é a história de outro Homem, que acordou no mesmo dia, mas nesse dia parecia que tudo corria mal. Desde ter adormecido, apesar do alarme ter tocado mais de 5 vezes para garantir que não adormecia; até ter queimado a torrada do seu pequeno-almoço. Tudo isto, e o seu efeito Dominó, fez com que mais um dia fosse a correr, cheio de stress e uma angústia incessante de a vida afinal não ser como nos filmes (alguma vez o é?).
Juntando a pressa à pressa, representando uma cena saída de um filme de corridas, o Homem cheio de pressa atropela mortalmente outro Homem que, também na sua “pressa”, ia a caminho do trabalho, no momento em que atravessava a passadeira.
(veem como isto até fez um bocadinho de sentido)
Claramente isto é uma história sobre as mil “torradas queimadas” que existem no nosso dia-a-dia e a forma como estas acabam por influenciar/limitar a nossa forma de ser e estar.
Não é por acaso que o mindfulness está na moda, mas moda que é moda é muito falada e pouco percebida ou adotada. Por isso, não pensem em mindfulness, pensem em vocês e sobre vocês. Haverá torradas queimadas e todas elas fazem parte. Raspem o queimado com uma faca ou simplesmente deitem-na fora. Já dizia o outro: “torradas há muitas oh palerma!”
Comam ou não torradas queimadas, parem, pensem, sintam e vivam. Sejam mais, porque todos nós somos muito mais que torradas queimadas.
PS: Eu sugeria comerem cereais de vez em quando, mas entretanto lembrei-me que podemos entornar o leite e voltamos ao mesmo.