Não sei de quem partiu a ideia. Se da marca ou de alguma agência. Mas isso também não interessa nada para este texto. O relevante é elogiar e destacar a ativação original da Kapten na recente final da Taça da Liga que opôs o Sporting Clube de Braga ao Futebol Clube do Porto.
A empresa de transporte privado de passageiros, concorrente da Uber e Bolt, já nos habituou a patrocínios criativos – lembro-me, por exemplo, da presença que tinha no programa da RTP “5 Para a Meia-Noite”. Para quem não viu, a bola de jogo foi levada e entregue no centro do terreno ao árbitro de jogo por uma criança que conduzia uma pequena viatura Kapten. Estes momentos, que antecederam o início da partida, foram vistos por muitos portugueses, não só em direto mas, devido à originalidade da ação, também nos resumos da partida transmitidos nos blocos noticiosos posteriores. A todos estes teremos de somar as muitas visualizações e partilhas via redes sociais.
Ainda na área desportiva lembro-me, por exemplo, da ativação feita pela Emirates no Estádio da Luz, onde as hospedeiras da companhia de aviação foram as grandes protagonistas. Uma ação que foi um tremendo sucesso e que, ainda hoje, passados alguns anos, é lembrada. O segredo? Criatividade e pertinência.
E de facto, quando assim é, a ativação de marca extravasa o campo do terreno onde decorre a ação e alarga-se a outras plataformas, ganhando uma dimensão comunicacional muito maior. A iniciativa é falada nos meios de comunicação social e as pessoas comentam e partilham nas redes sociais.
Com a infinidade de canais e ferramentas de comunicação ao dispor, é crucial que as marcas trabalhem arduamente no sentido de criar experiências efetivamente especiais e únicas, para que possam obter um bom retorno de notoriedade e investimento. Parece simples, não é?
Renato Póvoas, Managing Partner