Não há dúvidas de que a COVID-19 teve um grande impacto na nossa vida e na forma como comunicamos. Mas esta pandemia também veio revolucionar, entre outros aspetos, os nossos hábitos de consumo.
A necessidade do confinamento social e as restrições de deslocação fizeram com que muitos de nós utilizassem, pela primeira vez, os canais digitais para fazer compras. E, mesmo que Portugal ainda não seja um dos países que mais privilegia o e-commerce, os resultados deste “novo hábito” não podiam ser mais significativos! Sabia que, face aos valores de 2019, o nosso País registou um crescimento na utilização do e-commerce entre os 40 e os 60%?
Desta forma, ao ser uma ótima solução e conseguindo oferecer uma boa experiência, foram muitas as empresas que reforçaram a sua presença no e-commerce, adaptando o seu negócio às necessidades e ao novo comportamento dos consumidores. A Worten é um bom exemplo daquilo que acabei de referir, tendo criado o “Drive Thru” para tornar possível a recolha de encomendas, feitas por telefone, sem sequer sair do carro.
Contudo, para que as marcas e as empresas tirem maior proveito desta mudança de comportamento dos consumidores, há um aspeto que não pode ser esquecido: a comunicação. Implementar uma estratégia integrada de Marketing Digital vai ser fundamental para permitir a criação de campanhas e ofertas mais direcionadas e personalizadas, algo que os consumidores passaram a valorizar, ainda mais, nos últimos meses.
Para mim, é mais do que óbvio que a crise da COVID-19 veio acelerar a transição do mundo offline para o online. Assim, embora a presença offline continue a ser determinante, o online já não é apenas uma opção, mas sim um aspeto fulcral na sobrevivência de qualquer negócio. Por fim, acredito que muitos consumidores, mesmo após o desconfinamento, continuem a ter algum receio de se deslocar às lojas físicas e, por isso, acho que o e-commerce veio para ficar!
Isabel Almeida, Junior Content Producer & Community Manager