Recentemente participei num workshop intensivo de dois dias, numa escola de cursos na área digital, em Lisboa, sobre Data Visualization e Google Data Studio. Confesso que enquanto freak da organização e com uma ligeira, e não diagnosticada, OCD, adorei!

Na altura em que, por todos os lados, se fala da “Big Data”, as ferramentas e tecnologias que nos permitem apresentar e interpretar essa mesma informação são cada vez mais valorizadas, pois são elas que nos vão permitir tomar decisões informadas e acertadas – data driven

E o melhor é que não é preciso limitar-nos a interpretar os dados em bruto. Este conceito de “Data Visualization” refere-se à representação gráfica, através de elementos como tabelas, gráficos, mapas, entre outros, da informação que temos. E é espetacular. 

Neste workshop em específico, aprendi a mexer com uma das (milhentas) ferramentas Google, o Data Studio. Permite-nos pegar em bases de dados gigantes (há um limite, mas o limite é muito alto e quando passamos a Gigas consideráveis de informação, a recomendação é utilizar o Big Query – este serviço já pago – e com ligação ao Data Studio) e trabalhá-las visualmente através de tabelas e gráficos configuráveis para dar resultado a relatórios passíveis de partilha. 

As bases de dados podem vir de várias aplicações e ferramentas, inclusive Facebook Ads, Google Analytics e Google Spreadsheet, por exemplo. Portanto, temos poucas limitações neste sentido. Podemos trabalhar dados de marketing, de vendas, de performance, de custos, de inventário, entre outros. Podemos partilhar os relatórios interativos com qualquer pessoa e com informação que se vai atualizando diariamente, ou seja, podemos aceder em qualquer momento. Podemos cruzar diversas variáveis num só gráfico, criar filtros, criar condições (excel-like, mas em bonito), puxar para cima, puxar para baixo, enquadrar e embelezar ao nosso gosto ou utilizar a palete de cores dos nossos clientes ou da nossa própria empresa, etc. etc. etc. 

Para mim, é uma óptima ferramenta (ainda que não seja perfeita) porque permite-nos brilhar à frente de clientes e/ou chefia sem grande esforço. As reuniões com relatórios de dados, nunca mais serão as mesmas! 😉

Vou deixar uns exemplos, que até se encontram facilmente no Google, para se ver o impacto da apresentação da informação.

Ana Rita Grácio, Communication Consultant

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