O fantástico mundo do SEO chegou até mim de uma forma mais clara, agora que estou a tirar um curso de Digital Marketing & Strategy. Até aqui, nunca tinha percebido verdadeiramente o que era ou o que implicaria.

SEO significa Search Engine Optimization que é, nada mais nada menos, que a otimização de websites para motores de pesquisa.

“Fantástico! Faz todo o sentido. Mas como é que posso fazer isso no meu site?” Esta era a minha pergunta e acredito ser a de muitas pessoas que ainda não estão familiarizados com o tema.

De uma forma muito resumida, o SEO é a otimização que devemos fazer ao nosso website: devemos ter em conta o conteúdo que escrevemos no nosso site, as imagens que coloca\mos, os títulos ou textos alternativos que lhes associamos, entre outros.

De uma forma mais detalhada, o SEO implica algumas estratégias específicas. Vou especificar quatro:

1 – Links internos: criar links internos no website é uma das melhores estratégias para ganhar pontos no ranking das pesquisas. Os links internos redirecionam para outras páginas dentro do website ajudando a aumentar o tráfego.

Existem plataformas como a Google Search Console (ferramenta que recomendo sempre para o SEO) que nos permitem identificar páginas com baixo CTR (Click-Through Rate) e desta forma, conseguimos criar links internos para páginas com mais autoridade dentro do nosso site.

Identificar as páginas que já não são visitadas há muito tempo, também é importante. Este tipo de página pode baixar o nosso ranking, por isso é essencial identifica-las para podermos eliminá-las ou fazer redireccionamentos para partes mais relevantes do nosso website. 

2 – Keyword Optimization: a definição e criação de keywords do nosso site é outro dos pontos importantes. A otimização de palavras-chave pode ser feita através do Search Analytics, selecionando as caixas de impressões, as CTR e as posições de ranking.

No nosso site, faz sentido colocar as keywords mais relevantes nos nossos títulos H1 – todos as páginas devem ter um titulo H1 para que o Google consiga lê-lo para efeitos de SEO. Neste sentido, devemos repensar a otimização de páginas com baixos CTR.

A otimização de palavras-chave é crucial. Uma forma de identificar as palavras-chave certas para utilizar no website é identificar o top 10 de páginas com mais tráfego orgânico e filtrar quais as suas palavras-chave mais valiosas.

3 – Page Metadata: com o Data Highlighter no Google Search Console, podemos personalizar a aparência de um site nas páginas de resultados de pesquisa.

Isso faz com que as páginas se destaquem, aprimorem a classificação e forneçam mais contexto ao Google sobre o conteúdo do site.

Como? Basta selecionar o item que se quer destacar (software, restaurantes, entre outros), inserir o URL da página e começar a destacar.

Ao destacar um conteúdo, podemos especificar mais informações sobre ele, como se fosse uma foto, um URL oficial, um URL de download, entre outros.

Para além disto, em sites grandes, devemos prestar atenção ao número real de páginas do site que se enviou por meio de XML sitemap e compará-las com o número real de páginas do site que foram indexadas pelo Google (incluindo as excluídas pelo Google).

Essa é uma das etapas mais importantes a serem seguidas para determinar se o site tem problemas de indexação e duplicação de conteúdo.

4 – User Experience: A experiência que o utilizador tem dentro do nosso site tem uma relevância muito alta para o Google.

Se o utilizador gosta da navegação, se a sua pesquisa/questão foi respondida, entre outras. Devemos ter sempre em mente o constante melhoramento da experiência no site, ao longo das várias páginas.

Devemos sempre confirmar, através das benchmarks que a Google Search Console nos faculta, por exemplo, se as páginas são mobile responsive; se carregam rápido, se todos os elementos encaixam na estrutura do nosso site; se o tipo de letra é o mais adequado; entre outros. As tão conhecidas páginas de erro “404” estão também incluídas na experiência do utilizador.

Nenhum de nós gosta de navegar num site e, de repente, deparar-se com uma página de erro. É necessário conseguirmos identificar exatamente quantos links de erro temos no nosso site, onde estão e que páginas estão ligadas a esse erro, para conseguir resolvê-lo assim que possível.  

Como previsto, a Google valoriza ­conteúdos úteis e relevantes, uma boa experiência do utilizador, sites devidamente estruturados, entre outros.

Mas em SEO, para além de ser importante saber o que fazer e como fazer bem, é também importante saber o que evitar.

A própria Google partilha com os utilizadores uma lista de más práticas que podem resultar em penalizações. Estas refletem-se no posicionamento dos sites nos resultados das pesquisas.

Por isso, lembrem-se sempre de verificar os aspetos que melhoram a experiência do utilizador nos vossos sites: não só melhora a sua posição no Google, como garante uma maior probabilidade dos utilizadores voltarem.

Ana Rita Grácio, Communication Consultant

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