Qual o número de infetados em Portugal? Quantas pessoas infetadas já recuperaram? Já existem vacinas para curar a COVID-19? É preciso usar máscara para me proteger? De que forma posso sair à rua? O que disse Trump sobre a injeção de desinfetante? Como estão os outros países a recuperar? 

Existem tantas dúvidas sobre a atual situação em que vivemos. E, curiosamente, todos nós, de uma forma ou de outra, procuramos ver as respostas a todas as nossas questões na comunicação social, através de peças e reportagens de meios e jornalistas credíveis. É como se soubéssemos, quase que inconscientemente, que as respostas fidedignas, mais atualizadas e numa linguagem simples, estão sempre nos meios de comunicação social. 

Os jornalistas têm demonstrado, nesta pandemia, mais do que nunca, a importância do seu trabalho na recolha, tratamento, adaptação e divulgação de informação, e tudo isto de uma forma tão instantânea, quase que em direto, dentro da própria realidade.

De todo este processo, gostaria de destacar em particular a fase de recolha e de tratamento de informação. Antes de se escrever uma notícia, os jornalistas fazem uma avaliação das fontes de informação de forma a separar conteúdo verdadeiro de conteúdo falso. Como bem sabemos, muita informação falsa circula em grande escala pela Internet, ainda para mais neste contexto, basta pensarmos na quantidade de áudios e imagens que nos chegam, por exemplo, através do WhatsApp, com declarações de alegados médicos e enfermeiros. O papel da transformação da informação é igualmente importante, pois é o que permite descodificar informação complexa e científica numa linguagem simples e acessível, passível de ser compreendida pela população.

É devido ao trabalho destes profissionais, que saem à rua todos os dias, quer seja para as conferências de imprensa da Direção-Geral da Saúde, quer seja para reportagens que envolvam trabalho de campo, ou para nos apresentarem os telejornais (em tom assertivo e positivo!), que sabemos, exatamente, o que se passa em Portugal e no mundo, através dos nossos ecrãs digitais.

A nós, consultores de comunicação, principalmente ligados à área da saúde, que trabalhamos com muitos médicos, cabe-nos o papel de os ajudar sempre que possível a chegar às fontes certas e credíveis, facilitando o seu trabalho em prol da sociedade. 

Vamos agora acreditar que a vossa próxima notícia tenha como título: “Vencemos a pandemia, estamos livres de contágio”. 

Um bem-haja, jornalistas!

Vanessa Rolim, Communication Consultant

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