Se há termo que faz sentido trazer à conversa numa altura como a que vivemos atualmente é o engagement. Um termo que define a interação entre o cliente e as marcas no mundo digital, numa altura em que a ausência de relações sociais é uma realidade.
Atualmente, quando falamos em criar uma estratégia digital, algo que é imperativo constar na lista de plataformas a ativar são as redes sociais. E é aqui que este termo tem ganho cada vez mais o seu espaço e popularidade.
A construção de uma relação com os consumidores vai muito para além da compra de um produto ou serviço. É importante criar relacionamentos a longo prazo e trazer os consumidores para o centro das conversas. Estas relações, quando bem alimentadas e geridas, resultam em interação por parte dos utilizadores, que é como quem diz “geram engagement”. Ou seja, já não chega para as marcas ter clientes satisfeitos, mas também clientes envolvidos.
Este engagement gerado não é meramente uma métrica de vaidade para se dizer que temos X ou Y interações e se determinado conteúdo foi ou não bem-sucedido. Atualmente, a sua importância vai mais longe, ao ponto de interferir com algoritmos que mexem e interferem com a visibilidade e alcance que determinada página tem na sua plataforma. Ou seja, estamos perante uma política de que quem melhores níveis de interação tiver, mais benefícios em termos orgânicos terá (reduzindo, assim, a necessidade de investimentos em promoção de conteúdos para obter melhores resultados).
Não existe nenhuma fórmula mágica para criar boas taxas de engagement, mas há coisas para as quais devemos prestar atenção: os conteúdos e a comunidade. Quanto mais apelativos e relevantes forem os conteúdos para os seus seguidores, maior é a probabilidade de estes se relacionarem e, consequentemente, interagirem com os mesmos.
Resumindo, o conceito de engagement não é um conceito complicado de perceber. No entanto, é um conceito que, mesmo sendo simples de interpretar, implica estratégia e trabalho.
Alexandre Antunes, Digital Manager