Stranger Things, uma das séries mais aclamadas a nível mundial, voltou para a sua terceira aparição.
Por esta altura, já milhões de pessoas esperam pela quarta temporada, mal-habituadas ao binge-watching, de conteúdos em plataformas de streaming, como a Netflix. Mas isso agora não interessa.
A estreia foi a 4 de julho, feriado no EUA natais da série, mas muito antes já o marketing trabalhava.
Várias foram as marcas que se associaram ao imaginário de Hawkins para lançar novos produtos que, seguindo a tradição Star Wars, foram devorados por uma horda de fãs.
A LEGO lançou um set novo que inclui as personagens centrais e a casa onde a ação tem lugar na primeira temporada; a Nike lançou uma linha inspirada em modelos seus dos anos 80; apareceu literatura e a McFarlane continua a produzir e a lançar action figures extramente realistas.
Vendo o potencial da série, 70 das maiores marcas do mundo apostaram no marketing de nostalgia.
No centro do tomo 3, está o centro comercial Starcourt, oportunidade de ouro para as marcas fazerem product placement, mesmo que estejamos a falar de ação passada em 1985.
Marcas como a Burger King, GAP ou JC Penney não se importaram nada de pagar para ter o seu logo e look dos anos 80, pensando nos consumidores que poderiam captar, através do apelo emocional de estarem presentes na sua série favorita e mostrarem que já cá andam há uns anos.
É cedo para dizer que se a estratégia só funcionou emocionalmente ou se se traduziu em vendas mas uma coisa é certa os consumidores gostam da nostalgia e pagam bem por ter a experiência de viajar no tempo.