Os desenhos clássicos e icónicos que identificavam a marcas mais centenárias são coisa do passado.
Mudanças que, sem dúvida, implicam uma perda de identidade e que são o resultado da era digital em que vivemos e de um mundo globalizado.
É verdade que o mundo evolui e com ele as marcas, que estão (ou deveriam estar) em constante evolução e à procura de novos mercados.
E é verdade também que, com a chegada das novas tecnologias, houve a necessidade de se adaptarem ao mundo digital.
Da Burberry à Yves Saint Laurent, as marcas adaptaram-se ao mundo digital e deixaram de lado os logótipos ornamentados. Renderam-se às letras sem serifa, caixas altas e bold – simples e clean!
Numa era em que os ecrãs digitais predominam no mercado, os logos ficam mais legíveis, podendo ser reproduzidos e manipulados em vários materiais.
E principalmente atingem um novo público-alvo, cada vez mais essencial às marcas – jovens com poder de compra.
Segundo a AMA – American Marketing Association, a marca é um nome, termo, sinal, símbolo ou desenho, ou uma combinação de todos estes elementos, com o objetivo de identificar os produtos e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los da concorrência.
Será que atualmente podemos concordar com esta designação? Um nome sim, um sinal, símbolo ou desenho também… mas será diferenciador da concorrência?