Nos tempos atuais o produto e a sua comunicação são os pulmões de uma marca.

A evolução da tecnologia ocorrida nos últimos 20 anos teve um impacto não só na forma como nos comportamos enquanto consumidores, mas também sobre o significado das marcas, a influência da publicidade e a comercialização dos produtos e serviços.   

A internet e o surgimento de novas formas de comunicação vieram permitir que as pessoas comuniquem de forma instantânea e sem qualquer limitação geográfica.

Esta evolução retirou peso aos formatos tradicionais de comunicação das marcas, como é o caso da publicidade, e levou a um crescimento da comunicação peer-to-peer, através da qual confiamos nas opiniões e escolhas dos nossos familiares, amigos e opinion makers.

Sabia, por exemplo, que 92% dos consumidores confiam nas recomendações que recebem das pessoas que conhecem?

Ou 82% dos consumidores procuram de maneira proactiva recomendações junto dos seus pares antes de realizar uma compra?

Esta dinâmica agora vivida representa uma maior responsabilidade para as empresas, no sentido de as obrigar a cumprir com as promessas de marca feitas em todos os pontos de contacto com o consumidor.

É por isso fundamental que as empresas se esforcem no sentido de desenvolver produtos com qualidade e relevância, adequadas às necessidades e interesses do consumidor e sejam obcecadas com a melhor experiência possível por parte do utilizador.

Se assim for, grande parte do caminho para o sucesso está percorrido. Ou se preferirem, um dos pulmões está garantido.

O segundo, que garante uma marca a respirar saúde na sua plenitude, passa por comunicar devidamente as novidades ou os elementos diferenciadores.

Dar a conhecer e ensinar a utilizar, no caso de ser uma inovação, como é frequente acontecer com produtos tecnológicos (Ex.: as Fintech e os novos serviços bancários).

Aqui entramos na magia da estratégia, das táticas, dos públicos, das mensagens, da operacionalização ou da avaliação, por exemplo, apenas para referir os módulos principais.

Mas como qualquer bom mágico que nunca revela os seus truques, eu também não o irei fazer. A não ser que:

Renato Póvoas, Managing Partner

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