Primeiro foram os Coldplay, que vestiram a camisola ‘verde’ ao prometer dar música de olhos postos no ambiente, com o anúncio de que a sua próxima digressão, que os leva de volta aos palcos mundiais, será carbono neutra. Depois veio Jamie Oliver, que ‘cozinha’ agora o compromisso de apresentar um mínimo de 65% de todas as novas receitas sem carne, ou com uma redução de carne, e de alcançar emissões de carbono zero antes de 2040.
Se dúvidas houvesse, é mais do que claro que o momento de agir e comunicar sobre as alterações climáticas, e sobre a melhor forma de as combater, é mesmo agora. E as organizações e empresas só têm a ganhar se apanharem a boleia do ‘verde’.
Razões não faltam! Não só económicas – mais de 200 das maiores empresas do mundo preveem que as alterações climáticas lhes podem custar um total combinado de um milhão de biliões de dólares nos próximos anos -, mas também éticas, uma vez que as práticas sustentáveis têm impacto no ambiente e também na perceção e lealdade do consumidor.
De acordo com um estudo feito pela Deloitte, 43% dos consumidores escolhem ativamente as marcas com base nos seus valores ambientais. O que significa, cada vez mais, que as empresas têm de se comprometer a sério com uma comunicação ‘verde’ não só para dar resposta a estes anseios, mas também para fortalecer a sua reputação e conquistar novos públicos.
A sustentabilidade até já pode ter entrado no seu vocabulário, mas não basta isso. É preciso agir e comunicar essa ação. E é a Deloitte que volta aqui a falar sobre o tema, ao enumerar alterações estratégicas a desenvolver e executar nos planos de comunicação de sustentabilidade, como o uso de comunicação direcionada ou o pensamento a longo prazo, transformando informação em ação ou tornando as mensagens e atitudes ‘verdes’ permanentes.
Carla Mendes, Senior Content Manager